Esta obra assume a existência de dois tipos de nacionalismo: o centrífugo, que pretende distanciar-se da ordem instituída (o Estado em que se encontra inserido, em que predomina outra identidade nacional); e o centrípeto, que pretende manter essa mesma ordem.Para ilustrar a nossa tese, assumindo que os conflitos são travados entre nacionalismos que recorrem aos instrumentos políticos que têm ao seu alcance, através do estudo da realidade espanhola no atual período democrático, e recorrendo à comparação entre o País Basco e a Catalunha, procuramos identificar as consequências da presença e da ausência de violência neste tipo de conflitos. O nosso objetivo é, sobretudo, contribuir para a reflexão em torno do Estado-nação contemporâneo e encontrar alternativas às frequentes associações entre nacionalismo e autodeterminação e/ou nacionalismo e violência.