Artes e trânsitos imprimem concepções de memória que a entendem como fabulações criativas indexadas pela vivência e como práticas marcadas por relações dinâmicas. No tecido das linguagens, a memória mostra sua complexidade como instância de produção de subjetividades e relações sociais. Trabalha com diversas formas de transculturalidade: na formação de sujeitos como multiplicidades em si, nas travessias que marcam as diversas trajetórias de vida, na textura transcultural e comunicacional da própria narrativa \u2013 que se converte em forma de pensar \u2013, nos diversos tipos de articulação que propicia entre local e global, entre individual e coletivo e entre recordação e esquecimento.