(...) os pássaros-poemas de Nazaré Laroca guardam um olhar singelo, mas não simplista, sobre os mistérios do tempo, das relações, dos afetos, da evolução, do fugaz e efêmero de mãos dadas com o eterno. Desfilam os mistérios do fazer poético, dos sulcos da experiência deixados na pele, das estações do ano. São flores poéticas desentranhadas dos passeios no parque, dos olhares do cão e da criança, dos mistérios enfim da vida.