O Autor cuida do confronto entre o avanço científico e o respeito aos valores mínimos de dignidade, liberdade e igualdade que inspiram o sistema normativo da ordem constitucional de 1988. O trabalho coloca o conceito de vida sob diversos enfoques. Não deixa de focalizar problemas que, normalmente, são tratados genericamente pela doutrina. Vida humana, a dignidade da pessoa e sua evolução são questões enfrentadas pelo Autor. Avança quando cuida do patrimônio genético, e discorre, antes de tudo, de uma genética voltada ao cumprimento do mandato ético. (...) Em resumo, a obra é um excelente instrumento de discussão, revelando pontos importantes e polêmicos sobre as conquistas da genética e seus progressos, tendo como base o texto constitucional. Pensar em questões genéticas é pensar na dignidade do ser humano. O trabalho faz essa ligação e se aprofunda nos problemas, oferecendo alternativas e soluções