A sexta edição deste Exame Clínico | Bases para a Prática Médica passou por uma rigorosa análise crítica, mas continuou absolutamente fiel à linha de pensamento que balizou a primeira edição, publicada há quase 30 anos, e que pode ser assim resumida: Nada pode ocupar o lugar do exame clínico quando se quer exercer uma medicina de excelência, pois uma anamnese e um exame físico bem feitos continuam insubstituíveis para formular hipóteses diagnósticas consistentes, para interpretar corretamente exames complementares, para tomar as melhores decisões terapêuticas e para estabelecer uma boa relação médico-paciente. Um certo desprezo pelo exame clínico num momento de euforia e deslumbramento com os avanços tecnológicos pagou um alto preço: a perda do prestígio do medico e a desumanização da medicina. O caminho é recolocar o exame clínico como o ato fundamental da prática médica.