Bonecas têm medo, febre, frio? Chamam pelo pai, imploram a mãe? Bonecas sonham, saem na chuva, viajam em lua de mel? Bonecas pedem boneca? Em um longo poema com cerca de cem versos, a autora alinhava interrogações que projetam sobre essas criaturas inanimadas os temores, desejos e pensamentos das crianças que com elas brincam. Uma enxurrada meditativa sobre os enigmas do crescimento.