A dura luta cotidiana de uma família negra, nas primeiras décadas do século passado, narrada do ponto de vista de uma menina inteligente e interessada. O Diário de Bitita documenta seus esforços para, ainda criança, encontrar trabalho, garantir a sobrevivência material e manter a dignidade, acima de tudo. Um painel da sociedade agrária brasileira, realçado com tintas de injustiça social, preconceito e discriminação. A autora, Carolina Maria de Jesus, foi protagonista de um fenômeno editorial no país, nos anos 1960. Seu primeiro livro, Quarto de Despejo, teve seus direitos de tradução vendidos para 13 idiomas. Seus leitores de fora do Brasil mantêm viva sua memória. A tradução para o inglês do primeiro livro ainda hoje é adotada em escolas norte-americanas. A primeira edição deste Diário de Bitita foi publicada postumamente, em 1982, na França.