Vírus e vampiros: duas palavras com correspondências íntimas e reveladoras, desde sua natureza parasitária à reprodução, amiúde um processo de replicação desencadeado por uma infecção. Quando acreditamos que já os superamos, eis que ressurgem: uma nova variante, que aguardara o momento preciso para irromper, lançando mais uma vez uma sombra de dúvidas por seu caminho. À Noite Não Restariam Rosas: a ameaça epidêmica em narrativas vampirescas centraliza narrativas literárias e audiovisuais que defrontam a questão da ameaça epidêmica por meio do contato com o corpo do vampiro, aqui caracterizado como um híbrido de predador e patógeno. No que propaga infecções, a ?gura faz eclodir também uma miríade de ardores e anseios humanos um baile eclético que inclui tensões palpáveis, cambiantes, mas que acabam por convergir nestes espaços em nossa vulnerabilidade diante de eventos de contágio. Neste livro, o pesquisador do gótico e doutor em Estudos de Literatura [...]