Gradativa e silenciosamente, um novo tipo de empreendedor começa a emergir no cenário dos negócios do século 21. Operando nos mais diversos setores, no comando de companhias de diferentes portes, esses homens e mulheres têm em comum um jeito particular de pensar e de gerir seus negócios. Para eles, ser o melhor é completamente diferente e muito mais importante do que ser o maior. Suas empresas têm objetivos que vão muito além de ganhar dinheiro: elas são a expressão de uma visão de mundo, ao mesmo tempo em que proporcionam qualidade de vida e realização pessoal para seus proprietários. Editor da Inc. Magazine, uma das principais publicações norte-americanas do segmento de administração e negócios, Bo Burlingham investigou a fundo essa quase desconhecida vertente do pensamento empresarial. E descobriu incríveis histórias de sucesso que, na prática, põem a nocaute o mito de que as empresas precisam crescer para não morrer. Catorze dos melhores cases estudados pelo autor estão reunidos em Pequenos Gigantes as armadilhas do crescimento empresarial (por quem soube escapar delas), lançado no Brasil pela Editora Globo. O livro traça paralelos e aponta características comuns a companhias que, em princípio, nada têm a ver umas com as outras. Todas, porém, compartilham de uma certeza. Pôr o pé no freio da expansão é, com freqüência, a maneira mais lúcida de preservar a autonomia do empreendedor e seu poder de decisão sobre os rumos que o negócio vai tomar. Crescer rapidamente ou maximizar os lucros no menor tempo possível, para empresários enquadrados nesse perfil, é irrelevante diante de metas essenciais, como oferecer ao cliente produtos e serviços excelentes ao cliente, criar um bom ambiente de trabalho para o funcionário, manter relações construtivas com o fornecedor e contribuir para o bem-estar da comunidade. Sucesso nos Estados Unidos por sua abordagem inovadora, Pequenos Gigantes foi saudado com entusiasmo por Tom Peters, o revolucionário guru da administração: Em meio a uma enxurrada de títulos sobre administração e negócios, Bo Burlingham conseguiu algo quase impossível: oferecer ao leitor uma obra verdadeiramente original. Melhor ainda, ao produzir esse livro, descobriu empresas que compõem a mais interessante e menos badalada fatia da economia norte-americana. Pequenos Gigantes é uma grande obra-prima. O relato de Bo é estupendo. Seu estilo e suas habilidades narrativas conferem ao livro porções equilibradas de diversão e profundidade.