Até quarta, Isabela! Faz parte de um conjunto de obras escritas em situações extremas por homens que, com a coragem dos santos, sobrepuseram a coerência com suas convicções e práxis, ao próprio instinto de preservação da vida. "Esta é uma carta de amor, somente de amor, que te escrevo do cárcere, na esperança de que um dia, daqui a dez anos, já possas lê-la e entendê-la no seu conjunto e em cada uma de suas partes. É uma carta longa, como nenhum pai escreveu jamais a uma filha quer tem, como tu, dois meses de idade".