O texto deste livro fere os pressupostos do aparato universitário replicante e redundante; torna-se expressão de uma estilística de si que torna impossível qualquer tentativa de enquadre nos padrões universais e generalizantes. A pesquisa, quando se compõe com o corpo do pesquisador, quando se encarna no sujeito que carregou os nós problemáticos das questões como se fossem partes de si mesmo, torna-se como se fosse uma pérola ensanguentada, extraída que foi de um corpo inteiro posto a caminho de um aprendizado que não tem fim, é disso que se trata este livro.