Agora que o vinho te subiu e de súbito a razão te fugiu, que não temos mais o chão, ou melhor, que o chão é o céu de estrelas ácidas e distantes como o resto da cidade, eu quero te dizer que venho detestando a humanidade, que venho odiando a claridade que não desenhamos sobre as nossas bocas e todas as músicas loucas que não falam de nós... também odeio as horas, os relógios e quaisquer matemáticos instrumentos que mensurem qualquer coisa que não seja o nosso amor...