O livro capta a alma escritural do escritor (sul) mato-grossense que melhor soube captar e traduzir a cultura híbrida e transcultural que resulta na formação identitária do homem-fronteira da região. As faces da memória da tradição cultural são exumadas por meio da escritura poética de Serley, sobrando ao leitor pactuar, como a autora, do processo de desarquivamento que estrutura o livro do começo ao fim. Serley capta de forma cuidadosa a proposta intelectual de Serejo e a traduz para a cultura, mostrando, por conseguinte, a importância que a vasta obra do escritor tem para toda a cultura sul-mato-grossense. A narrativa apresenta o cheiro da erva mate.