O Direito Ambiental precisa robustecer sua linha de ação. Essa ideia pode ser defendida por vários ângulos, que suscitam discussões extensas, apaixonantes e apaixonadas. O que esta obra quer afugentar é exatamente a paixão que costuma abrigar a defesa dos temas ambientais, fazendo com que a subjetividade que caracteriza o discurso emocional não venha a comprometer a frieza científica necessária para identificar e proteger seu objeto de estudo. A íntima relação entre a defesa de águas e florestas e os embustes que a legislação ambiental vem sofrendo ao longo dos anos desencadeia aberrações jurídicas que se alastram como prejuízos incalculáveis a todos os destinatários do direito humano ao meio ambiente ecologicamente equilibrado. Estas são as premissas que Renata Rocha busca para convencer o leitor: a existência de um direito ambiental capaz de promover proteção e conservação dos recursos ambientais cujas bases se vêm paulatinamente atacadas, ferindo de morte sua possibilidade de vitória.