O desmatamento de 26.130 quilômetros quadrados na Amazônia brasileira, medido pelo INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) entre agosto de 2003 e agosto de 2004, foi o segundo maior da história e causou a indignação do planeta inteiro, ao ser divulgado pelo Govero Federal em maio de 2005. A questão é que apesar de muito se falar em desenvolvimento sutentável, muito mais ainda há que ser feito para conciliar crescimento econômico com preservação ambiental. Um debate que deve ser levado também para as salas de aula, se quisermos garantir nossas riquezas naturais futuramente.

Duda e Cauê na Amazônia, livro juvenil de Isabel Córdova, antropóloga, filóloga, jornalista e crítica, nascida no Peru, conta a aventura que esses dois amigos, de mundo tão diferentes, viveram na Amazônia brasileira. Duda é paulistano e Cauê, um indiozinho da tribo dos Ticuna, nascido na aldeia. O que eles têm em comum além da idade são amor à natureza e a preocupação em presevá-la mesmo que para isso coloquem em risco suas próprias vidas.

Sob a ótica da autora, o leitor vai conhecer um pouco da flora e da fauna amazônicas, a educação dos indígenas, as belezas e perigos da selva, bem como a luta entre brancos e índios pela preservação e/ou devastação da floresta amazônica.

SUGESTÕES PARA SALA DE AULA

- Solicitar aos alunos que procurem e levem para a aula matérias jornalísticas atuais sobre o desmatamento na Amazônia, desenvolvimento sustentável e reflorestamento. Discutir com os alunos o que eles entenderam e o que acharam de mais relevante na matéria lida. Solicitar uma redação de cada aluno sobre o que ele entendeu por desenvolvimento sustentável e como essa idéia é defendida por Duda e Cauê no livro.

- Dividir a sala em dois grandes grupos. O primeiro deverá pesquisar em mapas antigos e demonstrar a extensão da floresta Amazônica. O segundo grupo deverá pesquisar em mapas atuais e demonstrar a atual extensão dessa, mesma floresta. Neste trabalho os alunos deverão notar também a diferença entre a Amazônia brasileira e a Internacional. Solicitar que cada grupo confeccione duas maquetes da Amazônia brasileira: uma de mapas antigos e outra de mapas atuais, de modo que fique claramente perceptível a extensão dos desmatamentos sofridos pela floresta, nos últimos 50 ou 100 anos. Os trabalhos poderão ser expostos para toda a comunidade escolar.