Através de dois diários, um escrito por um preso e outro por uma agente penitenciária, faz-se um mosaico das relações sociais que se estabelecem no mundo próprio e pouco conhecido dos presídios. Cada personagem tem a sua linguagem e sua forma peculiar de ver os acontecimentos que o envolvem e de relatar suas experiências pessoais, em ritmo rápido e objetivo. Apesar da inexistência da prisão perpétua no Brasil, a forma como os fatos se encadeiam acabam por determinar a permanência de todos num círculo vicioso, do qual não conseguem fugir.