Muitos são os aspectos éticos necessários à consideração do tempo atual, mas nenhum supera a faceta da compassividade em uma época seca e pragmática - ao mesmo tempo intolerante - como esta na qual agora vivemos. Na presente obra, seu autor (filósofo e sociólogo), conquanto motivado por tristes fatos sociais, apresenta abordagem propriamente filosófica, ainda que mencione raízes e posições religiosas e irreligiosas. E, talvez na linha de pensamento de Lessing, de que "livros grandes podem ser grandes males", Regis de Morais aqui se apresenta preciso, enxuto e sem prolixismo. Que o leitor faça sua avaliação.