Para compreender os shopping centers como fenômeno e sua condição efêmera de objeto de consumo, Garrefa os conceitua historicamente: de início, pequenos agrupamentos de lojas atrelados a empreendimentos residenciais; décadas depois, centros multifuncionais de consumo e lazer relacionados ao ciclo de vida dos produtos, tornando-se objetos descartáveis regidos pelas leis de mercado e da sociedade contemporânea. A partir do estudo deste ícone do capitalismo, o autor desvenda a perspectiva de rapina por trás da construção das mecas do consumo moderno, e as reflexões sobre espaço urbano, sustentabilidade e preservação do patrimônio histórico.