Esta obra tem por objeto de estudo a chamada “gestão compartilhada”, que se procurou implantar no Estado do Paraná durante os últimos governos conservadores, pautados pelas políticas neoliberais. Ao lado de Minas Gerais, o Paraná foi pioneiro na aplicação de reformas educacionais, tanto no período de retomada da democracia (década de 1980), como agora, quando os governos assumem políticas de redução do papel do Estado, inclusive em outras áreas sociais. Sob o pretexto da democratização e modernização da gestão escolar, o que essas políticas têm feito é negar a educação escolar por meio da negação de sua administração, o grande mérito desta obra é conseguir abordar a gestão escolar de uma forma que leva em conta o cotidiano das escolas, à luz das políticas governamentais que agem sobre este cotidiano.