Este livro é fruto de uma pesquisa que situa a questão do acesso à leitura em nosso período colonial brasileiro, os impedimentos religiosos e estatais à livre expansão do acesso, produção e consumo do livro. No capítulo Leitores padres, médicos, bacharéis, militares , ao lado do apontamento distintivo das classes sociais com acesso à leitura, indica também a natureza censória na circulação dos livros, a solidez do confinamento intelectual nas províncias e o rigor determinista que cercava a atividade leitora. Traz ainda um índice remissivo de alguns autores e títulos que frequentaram as estantes brasileiras da época.