Resultado de uma pesquisa sobre o sofrimento de nervos entre mulheres na comunidade do Campeche, em Florianópolis, Santa Catarina. Entremeando relatos das pacientes a observações pessoais e teóricas, a autora traça um retrato do atendimento médico no local, bem como das relações interpessoais, utilizando, como cenário, o problema dos nervos. Antropologia e medicina se unem, oferecendo uma visão mais completa de uma queixa cada vez mais freqüente nos consultórios em todo o mundo. Mais do que uma pesquisa, é um relato permeado de humanidade. Fica para o leitor a tarefa, sugerida pela autora, de refletir sobre a relação entre gênero, saúde, violência e nervos.