Entramos numa “pesquisa poética”, a estranha violência da poesia: por que? que violência é esta? não ser um discurso direto, algo visto onde não se encontra absolutamente nada? exigindo três vezes para ser lido ou nada significa. esse é o terrível da poesia? não! o poema não é algo do mundo dos espetáculos, das regras, da normalidade de todas as coisas, das linguagens, das famílias, mas algo do “corpo”. [...] “A arte é mais pura que a investigação”, mas só encontramos a arte, a poesia na aventura da investigação feita pelo corpo entre corpos, entre palavras, na vida. [...] “O poema em si é a única coisa que existe”, mas é mais do que ele, isso nos apavora e