As palavras pretas desta antologia foram escritas por vinte e três escritoras. Vinte e três mulheres que, plenas de sua singularidade, multiplicam as possibilidades da palavra escrita, expandem a voz e a literatura das mulheres negras. Mulheres exercendo a liberdade de ser quem são, de escrever como desejam e o que desejam. A liberdade pode ser vista como ponto relevante desta antologia na qual a leitora ou o leitor encontrará estilos de escrita diferentes, gêneros diferentes e assuntos diferentes. Ela apresenta de modo significativo o quão diversa é a escrita da mulher negra, um contraponto ao imaginário racista que muito vagarosamente rompe com a ideia de vozes únicas na autoria negra. Mari Vieira