Stanislaw Ponte Preta - o inesquecível Lalau - sempre teve particular carinho por sua veneranda e ferina Tia Zulmira. Língua solta e pensamento célere, a formidável macróbia não dava ponto sem nó, nem deixava mote solto no ar. Em tudo - ou sobre todos - ela despejava seu sarcástico humor, fustigado com grande verve o ridículo, a hipocrisia e a burrice, ao mesmo tempo que distribuindo requintadas pérolas "filosóficas". Se elas não nos deixam mais sabidos ou mais cínicos, o que, afinal, é mais ou menos a mesma coisa. Lendo estas máximas - e rindo com elas - enfrentamos melhor as chaturas desta Lilliput em que os cocorocas, pilantras e picaretas estão querendo transformar o Brasil.