A obra discute o problema do formalismo jurídico, visualizado na perspectiva histórica, indicando as origens teológicas do saber jurídico e sua posterior conversão ao racionalismo laico. Aponta o autor para um dos paradoxos da cultura moderna: o crescimento do racionalismo e da secularização após Descartes, após o humanismo renascentista, e, contudo, a permanência de certos traços da fase teológica.