Teria Chaplin transformado tragédias pessoais em comédia universal, criando o Adorável vagabundo como uma paródia e uma memoração ao pai alcoólatra? Seriam as heroínas de seus filmes memórias sublimadas, parte recordadas, parte reprimidas, da mãe adorada e de vida trágica? Uma mistura de história social corajosa, romance e ciência médica, o livro começa com Weissman dissecando o tempestuoso cortejo e o desastroso casamento dos pais de Chaplin. Depois nos leva ao mundo do teatro de variedades vitoriano. Dá vida às ruas do sul de Londres, ao traumático orfanato Hanwell e, finalmente, por um novo ângulo, à Hollywood dos anos 1910 e 1920. Chaplin não foi apenas grande: ele foi gigantesco. Em um mundo arruinado pela guerra, ele trouxe o som do riso e alívio para tantas pessoas que necessitavam de alento durante períodos tão dilacerantes como a Primeira Guerra Mundial e a Grande Depressão. Ao apresentar uma investigação sobre a trajetória de Chaplin e as fontes de sua genialidade, Stephen Weissman explica, de maneira detalhada e fascinante, como a infância trágica formou a personalidade e a arte daquele que é considerado um gênio atemporal. Chaplin disse mais sobre o amor do que muitas pesquisas sérias sobre o assunto. - Woody Allen