Jamais devemos perder de vista que a pesquisa em Inteligência Artificial retoma questões sobre a própria natureza humana. Ao entendermos como os humanos desenvolvem as máquinas inteligentes, servindo-lhes de inspiração maior, poderemos entender o que é ser humano e do nosso papel neste planeta. Evidentemente, que por serem tarefas gigantes para a humanidade, torna-se importante contar com a ajuda das máquinas, tão inteligentes quanto possível. Parafraseando Neil Armstrong, primeiro homem a pisar em solo lunar em 1969, a singularidade tecnológica pode representar um pequeno passo para o Homem, mas um grande passo para a Humanidade. Ou seja, este evento divisor de águas, com o surgimento da Inteligência Artificial Forte, tal como definida por Kurzweil, ao surgir na face da Terra, ou quiçá em outro planeta, constituir-se-á em ponto de inflexão na condição do humano.