Aquele avô gostava mesmo de contar histórias. É bom que se diga, ele também adorava inventar, o que acabava explicando o eterno ar de dúvida, dos adultos principalmente. Para distrair os netos, então, fazia qualquer coisa. Até mágica. O importante era que as crianças saíssem encantadas, como de fato sempre aconteceu. "O laço cor-de-rosa", de Carlos Heitor Cony, escrito especialmente para a série Bichos e Outras Histórias, fala exatamente do avô que além de tantas qualidades, ainda, um dia, para espanto de todos, resolveu ter um cachorro, melhor dizendo, uma cachorrinha, Mila, que acabou adotando como filha. O avô dizia que Mila não era um animal simplesmente. Mas ele inventava tanto...