A arte brasileira é feita de rupturas e saltos no tempo. Começa há cerca de 30 mil anos, com a Arte Rupestre, passa pela Arte Indígena, segue em direção ao século XVII e chega ao Brasil Português - o Barroco - quando aparece o gênio de Antonio Francisco Lisboa, o Aleijadinho. Depois, vive a época de D. João VI, no Rio de Janeiro e o Brasil Colonial, altura em que recebe a visita da Missão Artística Francesa, passando em seguida pelos dois Imperadores - D. Pedro I e D. Pedro II, quando foi imposto o estilo Neoclássico. Daí em diante, se adapta às novas propostas formais, à presença do Concretismo paulista, do Neoconcretismo carioca, em franca mudança até os dias atuais. Segundo o autor, a Arte, hoje, não tem qualquer ligação com a vida e com a sociedade, problema que nasceu na primeira metade do século XX, quando o artista francês Marcel Duchamp abalou os conceitos de Arte, criando o ready-made, artefato pronto e industrial, gerador do conceito de apropriação em arte que, se por um lado, deu mais liberdade ao artista, também lhe trouxe maior responsabilidade social. Viagem pela arte brasileira caminha pelo labirinto da Arte Visual desvendando os mistérios da Arte Brasileira para as novas gerações de observadores, estudantes e interessados no tema.