O atentado de 11 de setembro, os escândalos financeiros da Enron, Worldcom e muitos outros, a ameaça de uma nova guerra mundial recordaram ao mundo contemporâneo que sem confiança não funcionam nem a economia, nem a política com rosto humano. As empresas deparam hoje com novos desafios, que podem transformar-se em obstáculos ou, ao contrário, em oportunidades de crescimento. Podemos ordenar esses desafios sob três grandes rótulos que, por sua vez, implicam o exercício de três grandes virtudes: a preocupação com a viabilidade das empresas na nova era, o que requer o exercício da prudência, uma prudência que exige geração de confiança; a possibilidade de edificar uma cidadania cosmopolita com a ajuda das tecnologias da informação, o que requer o exercício da justiça; e a necessidade de assumir a responsabilidade corporativa no processo de globalização, recorrendo à ética da empresa como fator de inovação humanizadora. [...]