Neste livro, o autor percorre todo o legado de Merleau-Ponty para rastrear a transformação da filosofia fenomenológica dos anos 1940 na ontologia do ser bruto, do final de sua obra. A fim de contribuir para o entendimento dos caminhos trilhados pelo filósofo para superar suas limitações e formular uma reflexão que renovasse um dos problemas centrais da tradição filosófica ocidental - a compreensão do ser -, Marcus Ferraz explora as críticas do próprio Merleau-Ponty dirigidas a seu projeto inicial. O livro traz ainda um apêndice com notas inéditas de Merleau-Ponty, em sua língua original.