Curiosa como ela só, Flavia de Luce procura uma cigana para saber do seu futuro e, por que não?, também do seu passado. Mas, durante a consulta, deixa cair, sem querer, uma vela acesa, e a barraca da adivinha fica em chamas. Na tentativa de se desculpar, a menina decide ajudar a senhora e permite que ela se estabeleça por algum tempo com seu carroção em Buckshaw, a terra da família De Luce. Mas, ao visitar a cigana, pouco depois, Flavia a encontra desmaiada, com muito sangue por todos os lados. A polícia toma a frente do caso, mas é claro que Flavia não consegue controlar seu instinto investigativo e tenta descobrir antes de todos o que está por trás desse mistério. Como quem procura acha - e, no caso de uma jovem detetive para lá de teimosa, às vezes acha até demais -, enquanto busca as respostas para o crime, Flavia se depara com um corpo pendurado em uma das mais belas fontes dos jardins de Buckshaw. A partir de então, os dias passam a ser muito turbulentos, recheados de perigosos segredos, descobertas estarrecedoras e mais crimes assustadores. Em meio às investigações para montar o gigantesco quebra-cabeça, Flavia ainda tem de lidar com as maluquices de suas irmãs e a irritação do pai, que está prestes a falir. Nada é fácil para a jovem heroína - e quem disse que ela gosta de moleza? Neste terceiro volume da série Flavia de Luce, não faltam elementos - químicos ou não - para que a pequena Sherlock Holmes de Bishop's Lacey possa colocar em prática seu faro investigativo.