(...)A contribuição mais específica dos açorianos, em Santa Catarina, parece ter-se manifestado nas áreas da cultura popular - engenhos de farinha, olarias, atividades artesanais, e da religiosidade, não isenta de crendices e superstições. Povo alegre e expansivo, preservou e desenvolveu festividades religioso-populares, como aquelas que se dirigiam ao Espírito Santo, o "Império do Divino" e as festas joaninas ou juninas, que tinham seu ponto alto na festa de São João Batista. (...) Restringimos, porém, o enfoque sobre cinco ficcionistas que resgataram sistematicamente inúmeros traços do lastro açoriano, incorporando-os às suas narrativas, constituindo até mesmo elementos determinantes na elaboração de suas obras: Virgílio Várzea, Othon D'Eça, Franklin Cascaes, Almiro Caldeira de Andrade e Flávio José Cardozo.