Chiquinho é um cachorro que todo dono queria ter: justo, amoroso, delicado e com um belo senso de humor. E com tendência a estadista, politizado, o cara. Sortudo. Abandonado pelos pais, perambulava pelas ruas quanto um estivador do cais do porto, que entendia mais que equilibrar sacas nas costas do que acariciar cabeça de cachorro, o adotou. Este estivador virou presidente do seu país e Chiquinho caiu dentro de um palácio. Nem por isso mudou sua personalidade. Pelo contrário. melhorou. Abraçou a justiça e acha que honestidade não é virtude, é obrigação. Ministro sem pasta.