Entre outras coisas, bell nos liberta para sabermos que temos o direito de ser amados e que essa é uma luta necessária. Ela também nos diz que devemos amar, mas amar com mais respeito, responsabilidade, compreensão, companheirismo e demonstração constante de afeto e coragem. E seguirmos em luta. Porque ainda precisamos refletir criticamente sobre o passado, nos defender para que nossos corpos não sejam tratados como um alvo para a morte, transgredir os limites estabelecidos pelo racismo, nos curar e criar conexões. — Lázaro Ramos, na apresentação Lamentavelmente, a verdade de fato, que é um tabu quando verbalizada, é que nossa cultura não ama homens negros; eles não são amados por homens brancos, por mulheres brancas ou por mulheres negras, nem por meninas e meninos. Sobretudo, a maioria dos homens negros não se ama.