Examinando a trajetória de Lampião, da infância em Pernambuco até a morte em Angicos, o autor separa fatos da ficção e coloca o cangaceiro no contexto do sertão, no qual, no início do século passado, tornar-se cangaceiro era um ato natural e atrativo para o filho de um agricultor ou pequeno fazendeiro. Relatos atuais e da época, arquivos e entrevistas sustentam a primeira análise sistemática sobre o famoso cangaceiro. Mais que uma história emocionante é, também, uma janela aberta sobre a miséria e a injustiça social no Nordeste.