Sempre se diz que os povos latinos são sentimentais. Normalmente, as avós são sentimentais. A poesia do romantismo, via de regra é sentimental. Mas uma questão se coloca: é bom ou mal ser sentimental? Sem sentimentos, seríamos uns burocratas frios, uns egoístas insensíveis. Mas igualmente perigoso seria entregar ao coração as rédeas da nossa vida, pois cairíamos facilmente na fraqueza de caráter, na impulsividade desencontrada, no pessimismo ou na frivolidade: o sentimental é sempre um inadaptado. Nestas páginas escritas com vivacidade e singeleza, o autor mostra-nos como tornar realidade esta divisa do bom-senso: Sentimentos, sim; sentimentalismo, não.