Este livro põe em relevo as ações de mulheres que recorreram à administração colonial em busca de direitos. Elas não negaram a ordem vigente, porém contradisseram a suposta insignificância que lhes era atribuída pelas mentalidades do antigo Regime. Percorrendo as “tessituras” de uma ordem jurídica estranha ao nosso tempo, mas que ainda interfere nos modos de representar o feminino no presente e perseguindo os “(re)desenhos” das experiências coloniais, este livro torna-se inédito por historicizar a justiça e é também uma contribuição que se soma aos olhares plurais acerca da condição feminina de tempos coloniais.