Breviário Lírico do Coração é o melhor prólogo para este livro e seu título resulta dele mesmo. A autora não pediu ao nascer que a chamassem Marlene Henrique, mas sua obra nasce batizada com um "nome" que a própria matéria versal, poética, reclama: música da emoção, concerto de palavras que expressa o amor erótico e filial, sobretudo filial, em um ar de família que dá um tom de autobiografia: a infância e a fase adulta, o esposo, os filhos.. Poderia chamar-se também "sinfonia do lar" ou "breviário lírico do coração", mas assim daria a idéia de uma obra muito neoromântica (e de certo modo o é), quando na realidade a autora transita pela conversação, por uma sorte de diálogo ou estado de confissão que cria seus textos com sinceridade e honestidade.