Retirados do baú de guardados, dos sótão da memória, dos porões do inconsciente, os textos apresentados nesta versão 2002 de Caleidoscópio estão encharcados de vida e de sucos corporais. Alguns são premiados, outros estreantes em letra impressa, outros ainda bissextos. Não importa. O que vale é a qualidade da existência reiratada e para a qual contribuem. Seus autores e autoras foram chegando aos poucos, através de variados caminhos, sem hora marcada, por acaso-se é que isso existe nas sendas da literatura. Não importa. O que vale é que, de olhos vivos, todos saboreiam a transcendência de atirar suas mensagens em garrafas ao mar, nem que seja um mar virtual. Como diz o poeta, todos experimentaram que escrevem para não morrer...