Em Devoradores de mortos, Michael Crichton presenteia os leitores com um delicioso relato sobre a vida dos vikings. Ele parte de fragmentos valiosos do mais antigo documento sobre o assunto: o raro manuscrito de 922 do árabe Ahmad Ibn Fadlan, emissário do califa de Bagdá que visitou o povo nórdico. A vida desse povo é narrada de forma inédita, jamais vista pelos ocidentais. Amantes dos mares, dos oceanos e das perigosas navegações, os vikings são apresentados não mais como bárbaros, mas como um povo desbravador e destemido. Conquistadores de muitos povos, seus bandos se espalharam por uma imensa área e vários nomes de tribos suas foram deixados como herança em diversos pontos do planeta, como a Rússia, derivada da tribo de Rus. Crichton comenta, retifica, questiona e analisa todas as impressões de Fadlan. Como todas as suas obras, esse livro é praticamente um filme. Por meio de imagens vibrantes, o autor propõe ao leitor uma verdadeira viagem no tempo, da qual o ponto alto é o inquietante episódio em que os vikings teriam sido atacados por seres peludos e animalescos, extremamente agressivos - os misteriosos devoradores de mortos.