A obra reúne uma série de textos, experiências e visões da Região da Grande Madureira como uma encruzilhada, um ponto que propicia diálogos e permite várias direções. Nas religiões que chamamos genericamente como de matriz africana, a encruzilhada representa um lugar de encontro de caminhos que não se fecham neles mesmos. Perseguindo esta concepção, o livro é uma tentativa de passagem por essa encruzilhada chamada Madureira, na busca pela compreensão do complexo social que reitera uma memória específica de lugar, como um lugar de memória que no conjunto de seus rastros do passado se atualiza, delineando, a partir desta ritualística de trazer ao presente, o passado, um lugar social.