Na sociedade da chamada revolução microeletrônica, a experiência formativa se arrefece, ao mesmo tempo em que se destaca a hegemonia do conhecimento obtido às pressas e que é dificilmente memorizado, sobretudo porque não há o tempo necessário para que as informações sejam ressignificadas, a ponto de serem efetivamente experimentadas. A despeito das aproximações e distanciamentos ocorridos entre os pensadores frankfurtianos sobre o conceito de experiência formativa, é notório o fato de que todos eles utilizaram conceitos filosóficos e sociológicos como fundamentos teóricos necessários para o entendimento das metamorfoses históricas deste conceito. À luz das intervenções elaboradas pelos pensadores frankfurtianos, os autores dos capítulos deste livro têm como objetivo comum refletir sobre a atualidade da experiência formativa, manifestada em diversas temáticas, quer seja pela ênfase na sua dimensão filosófica, quer seja pelo foco de análise nos seus aspectos sociopolíticos.