Certamente, como se pode verificar da trajetória da autora, o presente trabalho nasce com uma presunção de qualidade e excelência. Isabella não decepciona: a autora nos presenteia com um estudo pormenorizado da simulação nas relações empresariais, analisando diferentes atos constitutivos de pessoas jurídicas e os limites de atuação dos sujeitos envolvidos em sua constituição e administração. Dentre outros cenários, a autora examina os pormenores das relações travadas para a constituição de sociedades de fachada, sócio dissimulado, etc., com o propósito de estabelecer as balizas entre simulação e autonomia privada. O tratamento dado à obra mostra que a autora não recorreu ao caminho fácil das repetições. Além de examinar criticamente a natureza dos institutos envolvidos, a autora inova ao propor critérios para a identificação da simulação e diretrizes para a propositura de negócios jurídicos sem risco de nulidade. A presente obra destaca-se também por analisar a possibilidade de constituição lícita de off shores, demonstrando a adequação e a atualidade da pesquisa com o cenário econômico global.