As contribuições trazidas neste livro versam sobre a articulação de discursos amparados naquilo que a analítica foucaultiana chamou de poder disciplinar que, ao nascer, sobretudo no século XVII, acabou se hibridizando com outros demais poderes precedentes e posteriores a este, na medida em que, não apenas passou a docializar os corpos e torná-los produtivos, mas também passou a ser legitimado como elemento central no campo da educação através daquilo que Michel Foucault chamou de biopolítica.