Das muitas formas de dizer o tempo registra a conversa entre a poesia de Adri Aleixo e a fotografia de Lori Figueiró. Durante quase três anos, Adri e Lori conversaram sobre o Sertão. Ele contava causos e enviava imagens, ela escrevia poemas. Em versos definitivos, Adri Aleixo denuncia a sombra que espreita os viventes: ‘o tempo é quem faz tocaia/ e sorrateiro avisa/ A história é a mesma, embora já seja outra’. Não bastasse a poesia abundante, com um poder enorme de tocar, a fotografia de Lori Figueiró igualmente emociona. Seu trabalho não completa, pois não há nada faltando: soma, eleva.