Publicada em 1912, escrita por João do Rio, pseudônimo de Paulo Barreto (João Paulo Emílio Cristóvão dos Santos Coelho Barreto), esta peça em três atos é uma crítica à sociedade carioca do começo do século XX, onde as aparências escondem a situação financeira precária em que os aparentemente eleitos da sociedade se mostram a seus pares.Hortência, a bela do título, é uma viúva jovem e bonita que se encontra à beira da bancarrota. Sua única chance de dar a volta por cima é conseguir um casamento bom. Quando aparece o pretendente rico que desperta nela os melhores sentimentos, um relacionamento do passado pode colocar tudo a perder, deixando a bela Madame Vargas num beco sem saída.