O Direito das Famílias, em certa medida, só muito recentemente assume um viés emancipador. No entanto, muitas destas conquistas (hoje em risco) carecem de um maior aprofundamento, reflexão e efetividade. Há muito o que se fazer e se pensar ainda. Nas palavras da autora, sem recair no pessimismo de quem anuncia, no Direito das Famílias, batalha inglória, sem chance sequer de instrumentalização de interesses legítimos, nem na celebração de quem considera tal terreno em marcha de evolução su ficientemente segura, muito menos no saudosismo de quem rejeita as recentes transformações positivas, entende-se que se deve navegar segundo os ventos que mudam os rumos das experiências mais vulneradas .