A diversidade de espaços da cidade pode ser apropriada pelas crianças no que diz respeito ao processo educacional, principalmente no fazer das ciências. Ruas, praças, escolas, feiras e shoppings constituem-se como lócus de possíveis campos de ensino e aprendizagem. No campo da educação, teóricos apontam pelo menos dois modos espaciais de configurar a educação: o formal e o não formal. O ambiente da sala de aula diz respeito ao âmbito formal e convencionado que se tem de pensar tal processo. Por outro lado, todo local que extrapola os muros da sala de aula configura-se como não formal. Com efeito, mais do que nunca se concebe que o processo de ensino-aprendizagem ocorre numa dinâmica relacional. Isso significa dizer que o conhecimento deve encontrar aporte na realidade próxima da vivência do educando, da qual ele se apropria e recria tal conhecimento em seu contexto. Essa compreensão embasa o ensino de ciências, que aporta sua reflexão em uma prática propositiva no que diz (...)