Embora tenha sido escrito na época das mudanças nas leis sobre o matrimônio para facilitar o divórcio na Inglaterra (no início do século XX), não se trata de um libelo contra o divórcio, mas de uma defesa ao matrimônio. Para Chesterton, divorciar-se é, literalmente, descasar-se. Portanto, para desfazer algo é preciso saber antes se essa coisa está feita. A discussão pode parecer antiga, mas o mundo moderno adotou o divórcio como exemplo de liberdade. Chesterton pretende apenas demonstrar que o divórcio está longe de ser um ato de liberdade, pois a quebra de um voto de confiança, de comprometimento, não afeta apenas o fundamento da família, mas também de toda a sociedade que não funciona sem o voluntarismo de se manter intactos os compromisso assumidos.